Bem vindos série Cruzeiro Maníacos pelo Caribe. Vocês irão saber um pouquinho de como foi a nossa passagem por lá. No episódio anterior estivemos em Falmouth e uma noite de navegação antes da chegada aqui em Cozumel.
No porto há muitas lojas com produtos locais. Você pode optar em pegar as excursões do navio, ou ainda um taxi ou excursões da cidade. Na saída existem táxis oficiais, que são os furgões e logo mais, um pouco escondido, táxis que aparentemente não parecem ser oficiais. Eles cobram valor fixo e não possuem taxímetro, o veículo não passa por fiscalização e alguns não possuem cinto de segurança, ar condicionado e possuem problemas como a falta de amortecedores. Recomenda-se o uso de veículos credenciados ou oferecidos pelo navio. Alguns tours oferecem uma volta completa ao redor pela ilha por cerca de 100 dólares. Super recomendado.
Praia Palancar
Existem dezenas de praias em Cozumel, uma mais bela do que a outra. Algumas são privadas e cobram valor à parte. Outras são livres e você só pagará o que consumir algo nos bares. Decidimos conhecer a praia Palancar, onde passamos o dia. Existem várias praias como essa, que conta com sombreiros, cadeiras de praia, espreguiçadeiras, duchas de água doce, e alguns alugam equipamentos de mergulho. Algumas praias para conhecer: Palancar, Chen Rio, Punta Morena, San Martin, Bush, etc.
A cor e pureza da água em Cozumel é um espetáculo. O explorador Jacque Cousteaus declarou que Cozumel é o lugar mais espetacular do mundo para a pratica do mergulho. Desde então, mergulhadores de todos os lugares passaram a frequentar a ilha - tanto que existem navios que passam 3 ou 4 noites ancorados em Cozumel.
Depois de um dia maravilhoso retornamos ao navio e nos despedimos dessa ilha incrível, que com certeza voltaremos a visitar. Teremos um dia de navegação pela frente e estaremos encerrando nossa viagem, desembarcando em Fort Lauderdale. Até o próximo Cruzeiro Maníacos pelo Caribe!
Bem vindos a bordo de Cruzeiro Maniacos. Iremos desembarcar em Falmouth na Jamaica, num dia ensolarado e muito quente. O desembarque no porto de Falmouth foi tranquilo e descemos diretamente na vila construída pela companhia de cruzeiros. Sim, todo estrutura onde desembarcamos foi construída pela companhia e é isolada da cidade - a entrada e saída ali somente com autorização e vcs irão entender o porquê.
Falmouth tem pouco mais de 8 mil habitantes. Por pouco a cidade toda caberia dentro do navio, pois a capacidade total entre hospedes e tripulantes deste navio é de cerca de quase 7 mil pessoas. A arquitetura e urbanização de Falmouth é muito parecida com cidades históricas e também com a periferia do Brasil. Falmouth é pobre (como varias cidades da Jamaica) e mesmo com o turismo constante ocorre como aqui no Brail e não há investimento na cidade. Ali mesmo, em pleno ponto turístico, é possível encontrar esgoto mau cheiroso e a céu aberto. Programamos dar um passeio pela cidade e conhecer a cultura,
Parte da vila construída pela cia no Porto de Falmouth.
arquitetura e urbanismo local, mas isso se mostrou impossível: o assédio ao turista é intenso: a cada 10 passos um habitantes local vinha lhe cumprimentar, apertar sua mão e tentar vender algo. Interrompemos nosso passeio pois em menos de 20 minutos fomos abordados insistentemente e por uma boa quantidade de tempo por várias pessoas e vimos que não conseguiríamos fazer o que planejamos. Para tomar uma simples cerveja era necessário entrar bem para dentro dos estabelecimentos (não havia mesas do lado de fora dos comércios) e como já estávamos receosos, desistimos. Tentaram nos vender marijuana (maconha) e fomos convidados várias vezes para fazer turismo, mas a própria companhia informava no jornal do navio para evitar determinadas ofertas, por motivo de fraude (pode haver assaltos durante o trajeto e vc não chegar a seu destino, o taxista cobrar valor maior do que o da tabela, etc). A companhia tb avisava para não se aventurar por conta própria em nada por ali - e isso não nos cheirou bem. Mesmo assim acreditamos que uma caminhada em grupo, desde que não nos distanciássemos demais do centro, seria tranquila, mas se mostrou impossível devido ao assédio que o turista sofre. O recomendado é pegar excursões da companhia ou taxis oficiais dentro do porto.
Retornamos para a vila construída pela companhia. Poderíamos ter contratado alguma excursão para
Ocho rios ou Montego Bay, terra onde Bob Marley nasceu. Também era possível conhecer a histórica Falmouth, numa excursão a pé, de cerca de 2 horas, também oferecida pela cia, mas, como era a 1° vez que estávamos por ali, decidimos conhecer bem toda a estrutura do porto. Visitamos varias lojas, compramos alguns souvenires, experimentamos a tradicional cerveja jamaicana Red Stripe (deliciosa) e por fim passamos o restinho da tarde no Margaritaville (um belo complexo que conta com piscina gratuita, drinks, refeições, lojas etc- nossa melhor parada em Falmouth e com direito a retorno). Numa próxima oportunidade queremos fazer uma excursão de catamarã, com open bar e uma parada numa praia privativa, onde o destino final se dará no Margaritaville .
Retornamos ao navio onde curtimos a noite e desfrutamos das varias atrações disponíveis. No próximo capitulo estaremos em Cozumel, no México. Nos vemos à bordo do próximo episódio Cruzeiro Maníacos!
Bem vindos à bordo de Cruzeiro Maníacos pelo Caribe. Nos hospedamos em Miami Beach, embarcamos em Fort Lauderdale e tivemos escalas com o cruzeiro em Labadee, no Haiti, Falmouth, na Jamaica e Cozumel, no México. Neste 1° episódio falaremos exclusivamente sobre o embarque e navegação.
O embarque se deu no Port Everglades. O porto de Fort Lauderdale é fantástico, muito organizado e rápido o embarque. Logo ao chegar no porto há um pessoal que pega sua bagagem e levam direto para o galpão da companhia e de lá serão colocadas no navio (em Santos, por exemplo, a pessoa precisa levar a bagagem ela mesma para o depósito). Lembre-se de deixar uma gorjeta para quem vai levar suas malas. Nós chegamos às 11:30, praticamente não havia filas e embarcamos em cerca de 20 minutos. Pra quem já conhece o embarque no porto de santos ou do rio de janeiro sabe que, mesmo embarcando em navios com capacidade menor, nesse horário há filas imensas, leva-se muito tempo pra embarcar e isso se a pessoa chegar cedo pra conseguir um bom lugar na fila.
O processo de embarque no navio é o padrão: passar pelo detector de metais, separar seu passaporte, documentação, voucher do navio e o cartão de crédito internacional para débito das despesas à bordo. Uma vez à bordo o processo é o mesmo que aqui no Brasil: as cabines são liberadas por volta das 13hs. Lembrem-se de não despachar documentos ou algo que vão precisar na bagagem pois ela é entregue somente após a liberação das cabines e vai chegando aos poucos, sendo a preferência de entrega começando pelas suítes. Já soubemos de casos onde o hospede deixou passaporte e documentos na mala e teve o maior trabalho pra conseguir embarcar. O ideal é levar consigo uma bolsa ou mala de mão, pra levar todos os documentos e objetos de uso pessoal.
Na companhia que viajamos se o hóspede é fiel ele sobe de status. Nós conseguimos o status platinum, totalizando até esse momento 5 cruzeiros e 42 noites à bordo só com essa companhia. Cada status oferece uma série de benefícios, como drinks gratuitos, descontos, prioridade no embarque, eventos privados, sala de espera, café da manhã na sala de embarque, etc. Quanto maior o status, melhores os benefícios. A gente conquistou esse status e ficamos muito contentes.
Foto: cruiseline.com
Quando o navio deixa o porto, existe um prédio que para nós é icônico. Ele aparece em todas as filmagens e fotos dos cruzeiristas e este navio parece ser da mesma altura desse prédio, talvez ligeiramente menor ou maior. A gente queria descobrir isso na partida, mas o exercício obrigatório de emergência ocorreu exatamente durante a partida do navio. Para nós esse era um momento chave que acabamos perdendo. Na próxima vez se o exercício ocorrer antes da partida, quando o navio zarpar estaremos lá para tirar a prova real. Quando desembarcamos em Fort Lauderdale nós fomos pela praia até aquele ponto pra registrar o momento.
A saída do navio acontece bem no pôr-do-sol, prepare sua câmera. O navio passa pela praia de Miami Beach e é possível ver muitos navios, pois tanto Fort quando Miami são o point dos navios de cruzeiro.
Alguns amigos nos perguntam se não é monótono fazer um cruzeiro. Bem, eles não sabem o que estão perdendo. Vamos tomar por base um navio mais simples dessa companhia e listar tudo o que está incluído na tarifa: além de a pessoa estar num navio que é um verdadeiro resort (quiçá ainda melhor), com todas as refeições, bebidas não alcóolicas inclusas 24hs, (com exceção de refrigerante), conta com piscinas para adultos e crianças, jacuzzis, academia, cinema, dezenas de bares, shows no teatro todas as noites, karaokê, aulas de dança, gincanas, parede de escalada, quadra de esportes, pista de jogging, corrida, diversas atividades preparadas pela equipe de animação, todos os dias, atividades exclusivas para crianças e adolescentes além de uma espécie de creche gratuita onde é possível deixar seus filhos com profissionais altamente capacitados enquanto os pais aproveitam tudo isso. Além das atividades pagas: casino, spa, internet, sala de jogos arcade, etc. Sem contar que a maioria dos cruzeiros faz escala em pelo menos 2 lugares. Ou seja, é humanamente impossível fazer tudo o que nos preparam à bordo. Ó hóspede participa e faz o que deseja ou simplesmente relaxa e não faz nada, mas monotonia é algo que uma pessoa dificilmente vai encontrar á bordo.
Para não perder nada disso, todas as cias entregam na sua cabine um jornal (algumas cias entregam em português), informando todas as atividades do dia, traje a ser utilizado, temperatura, em caso de desembarque num porto de escala a cia dá dicas sobre o local, etc. Com esse jornalzinho o hóspede não perde nada.
Vamos tratar de algumas curiosidades, como a Noite do Comandante. Varias cias em cruzeiros de 4 noites ou mais, possuem essa noite de gala, onde utiliza-se um traje formal, o comandante recepciona e da as boas vindas aos hospedes, esses por sua vez podem tirar fotos com o comandante. É oferecido drinques gratuitos aos hospedes, sendo mais tradicional um espumante brut e em cruzeiros de luxo o champanhe. Quando fazemos cruzeiros na Brasil notamos que muita gente aceita uma taça, toma apenas um golinho e deixa a taça praticamente cheia. A gente ficava com muito dó disso. Mas isso tem uma explicação e aqui fica uma dica importante: a maioria dos brasileiros está acostumado a beber espumante doce, vinho doce e no navio o espumante brut ou champanhe são secos, sem açúcar. Se está indo pela 1° vez tenha isso em mente ao aceitar uma taça desse espumante.
Pra quem gosta, como nós, de simplesmente sentar e relaxar apreciando o mar, existem várias partes tranquilas do navio. Leve seu drinque ou sua bebida preferidas e relaxe ao sabor do oceano.
Em todos os navios há o jantar no restaurante principal, o restaurante formal, servido à francesa. Algumas pessoas não vão nesse restaurante acreditando se tratar de um local pago, mas o jantar no restaurante principal está incluso na tarifa. A maioria das cias coloca no seu cartão de embarque o nome do restaurante e o horário em que o jantar será servido. É um dos momentos mais tradicionais de um cruzeiro, o jantar é servido todas as noites e vale a pena participar pois a comida é um espetáculo. A gastronomia em geral, desde o lanche mais simples até o prato mais elaborado é tudo muito bem feito, preparado por chefs. Mas, o restaurante principal, à noite, é uma experiência à parte. Recomendamos aos cruzeiristas viajarem com mente aberta, pois a comida é diferente da que esta acostumado a comer todos os dias, a culinária é internacional. Se a pessoa for viajar esperando comer a mesma comidinha de casa ou do Brasil, provavelmente irá se decepcionar. Viaje com a mente aberta pra saborear pratos diferentes, porém, saborosíssimos.
Estamos num dos decks das cabines, o deck 12. Existem vários tipos de cabine num navio: geralmente a mais barata é a cabine interna, sem janela, em seguida a cabine externa, com janela, a cabine com varanda e as suítes, que possuem variações, desde suítes simples até as mais luxuosas. E fica a nossa dica: pra quem só puder comprar uma cabine interna, fique tranquilo, pois a ultima coisa que a pessoa vai fazer é ficar na cabine. Ela só vai pra cabine pra tomar seu banho, se arrumar e dormir. A janela não faz falta e até ajuda no soninho. Quem quiser, por exemplo, tirar um cochilo à tarde, aquele escurinho vai ser perfeito. Mas, quem puder comprar uma cabine com varanda ou suíte, vale muito a pena, e é altamente recomendado! Principalmente pra quem vai a dois, curtir um cruzeirinho romântico, rola um clima aí, tomar um café na varanda, um drinque apreciando o mar... Já as suítes geralmente possuem banheira, hidromassagem e o serviço das suítes é diferenciado das cabines internas e até mesmo das cabines com varanda. Essas cabines já possuem um atendimento excelente, mas o atendimento das suítes consegue ser, por incrível que pareça, ainda melhor. É uma experiência impar.
O próximo blog vai contar um pouco da nossa 1° escala em Labadee, no Haiti, uma ilha privada, exclusiva para os hóspedes da cia. Até o próximo capítulo Cruzeiro Maníacos.
